Relembre como surgiu o Inquérito do Fim do Mundo
Augusto Nunes e Eliziário Goulart Rocha resgatam os primeiros passos da investigação sob responsabilidade do Supremo Tribunal Federal
Por | Publicado em: 02/10/2025 20:38:48 | Fonte: Revista Oeste

Assinada pela dupla Augusto Nunes e Eliziário Goulart Rocha, a reportagem de capa da Edição 289 da Revista Oeste reúne críticas às condutas adotadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no decorrer dos últimos anos. Trecho do texto aborda o surgimento do Inquérito 4.781, que também atende pelos apelidos de Inquérito das Fake News e Inquérito do Fim do Mundo.
Nunes e Goulart Rocha lembram, por exemplo, que a investigação nasceu graças a uma decisão do ministro Dias Toffoli há seis anos. Na ocasião, ele era o presidente do STF.
“Autor do histórico voto que implodiu o monumento à fantasia, Luiz Fux sangrou a árvore envenenada plantada em 14 de março de 2019, logo no início do governo Bolsonaro”, afirmam os dois jornalistas de Oeste. “Naquele dia, o então presidente do STF, Dias Toffoli, abriu de ofício — sem ter sido provocado pelo Ministério Público, a polícia ou qualquer parte interessada — o Inquérito 4.781, ou Inquérito das Fake News, apelidado de Inquérito do Fim do Mundo pelo ministro aposentado Marco Aurélio Mello. Também à revelia das normas do tribunal, que determinam tais escolhas por sorteio, Toffoli entregou a Alexandre de Moraes o cargo de relator do inquérito instaurado ‘com o objetivo de investigar a existência de notícias fraudulentas (fake news), denunciações caluniosas e ameaças contra a Corte, seus ministros e familiares’.”
STF além do Inquérito do Fim do Mundo
O Inquérito do Fim do Mundo não é a única polêmica recente relacionada ao STF. No texto “A crise veste toga”, Nunes e Goulart Rocha apresentam perfis de alguns ministros da Corte. Além disso, eles lembram de alguns bate-bocas durante sessões plenárias do tribunal.