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Política

Hugo Motta, sobre isenção do Imposto de Renda: 'Alívio no bolso de milhões'

Medida aprovada pela Câmara dos Deputados terá um impacto de R$ 25,8 bilhões sobre a arrecadação da União

Por | Publicado em: 02/10/2025 20:44:50 | Fonte: Revista Oeste

Hugo Motta, sobre isenção do Imposto de Renda: 'Alívio no bolso de milhões'
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta | Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

Milhões de trabalhadores e aposentados com renda de até R$ 5 mil serão alcançados pela ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). Para o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), a medida é uma “conquista importante para a justiça social no país”.

“É um alívio direto no bolso de milhões de trabalhadores e aposentados de todo o país. É dinheiro que volta para a economia, para o consumo, que garante comida na mesa das famílias”, afirmou Motta.

Imposto de Renda deve ser declarado à Receita Federal | Foto: Reprodução/Twitter/X

O parlamentar alegou que a demanda da população por essa votação era urgente e não poderia ser adiada. “A Câmara mostra mais uma vez que é amiga do povo”, disse o presidente da Câmara dos Deputados.

Custo bilionário sobre a isenção do Imposto de Renda

A medida foi apoiada pelo governo Lula e relatada pelo deputado Arthur Lira (PP-AL). Atualmente, a isenção do IRPF vale apenas para quem ganha até R$ 2.259,20. Conforme cálculos apresentados no plenário, a medida terá impacto anual estimado em R$ 25,8 bilhões sobre a arrecadação da União.

Para compensar a perda de receita, contudo, o projeto prevê a criação de uma tributação mínima sobre pessoas físicas de alta renda. Haverá, ainda, a cobrança de 10% sobre dividendos distribuídos em valores elevados.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou das negociações e defendeu o projeto. De acordo com ele, a ampliação da faixa de isenção é uma forma de “aliviar a carga tributária de quem vive de salário”.

Apesar do apoio da base governista, houve críticas da oposição. Parlamentares alertaram para o risco de aumento de carga sobre investimentos e questionaram se a arrecadação extra sobre os mais ricos será suficiente para bancar a renúncia fiscal.

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