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Política

TSE libera inspeção dos códigos-fonte das urnas eletrônicas

Instituições têm até agosto de 2026 para auditar os sistemas usados nas eleições

Por | Publicado em: 02/10/2025 19:56:02 | Fonte: Revista Oeste

TSE libera inspeção dos códigos-fonte das urnas eletrônicas
A Corte também exige que as entidades informem o tempo que os auditores permanecerão no tribunal | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu nesta quinta-feira, 2, o período de inspeção dos códigos-fonte das urnas eletrônicas. A medida vale para as eleições de 2026. Instituições públicas e privadas podem participar da auditoria até agosto do próximo ano.

Os códigos-fonte são os conjuntos de instruções que compõem os sistemas das urnas. Segundo o TSE, eles garantem a segurança do processo de votação. Com a liberação, interessados devem comunicar formalmente o tribunal e indicar os técnicos responsáveis pela análise.

A Corte também exige que as entidades informem o tempo que os auditores permanecerão no tribunal. O processo de inspeção ocorre no ambiente controlado da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE, em Brasília. A abertura antecipada da análise dos sistemas ocorre a cada ciclo eleitoral e faz parte do calendário oficial da Justiça Eleitoral.

TSE lança licitação para manter urnas de 2013 e 2015

Além da inspeção dos sistemas, o TSE pretende investir cerca de R$ 20 milhões em manutenção de urnas eletrônicas fabricadas em 2013 e 2015. Na última segunda-feira, 29, o tribunal lançou uma licitação para contratar a empresa responsável pela conservação dos equipamentos.

Cerca de 124 mil urnas devem passar por serviços de manutenção de hardware. As garantias desses modelos venceram em 2019. O tribunal quer evitar falhas técnicas durante a preparação e a carga das urnas em eleições, referendos, plebiscitos e outros eventos oficiais.

“O resultado a ser alcançado é a disponibilidade de urnas eletrônicas plenamente funcionais”, diz trecho do documento da licitação. O assessor de gestão eleitoral do TSE, Thiago Fini, disse ao portal Metrópoles que a Corte deve garantir a “correção tempestiva dos problemas funcionais que surgirem nos equipamentos”.

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